terça-feira, 31 de julho de 2007

CortaFogo de novo na imprensa


Depois do lançamento deste blog ter conhecido bastante divulgação na imprensa, com a chegada da fase de maior risco, a Câmara Municipal de Gondomar lança esta semana uma pequena campanha nos órgãos de comunicação locais. O anúncio apela a alguns comportamentos, mas também a visitar o CortaFogo. Clique na imagem para ampliá-la e conhecer, em primeira mão, o nosso anúncio.

Passou o perigo

Depois de um dia com nível de risco laranja, o dia 1 de Agosto será menos perigoso, já que o Instituto de Metereologia prevê mesmo a queda de chuva, além de se verificar uma descida da temperatura. Assim, amanhã, o nível de risco para Gondomar é baixo (verde).

Incêndios na Gran Canaria

Veja a reportagem

Incêndio em Tenerife

Veja a reportagem

Incêndios nas Canárias são a maior catástrofe ambiental da história do arquipélago

Os incêndios que continuam activos nas Ilhas Canárias, Espanha (Tenerife e Gran Canária) são já considerados como a pior catástrofe ambiental de sempre naquele arquipélago. Ao todo, já arderam mais de 25 mil hectares de floresta e mais de 11 mil pessoas tiveram que abandonar as suas casas. As zonas mais turísticas não foram afectadas e a polícia espanhola já deteve o autor confesso de um dos fogos. Trata-se de um guarda florestal que protestava contra as condições de trabalho. O criminoso enfrenta agora uma pesada pena de prisão.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

RISCO ELEVADO EM GONDOMAR

LARANJA LARANJA LARANJA

O nível de risco de incêndio para Gondomar é, amanhã, dia 31 de Julho, LARANJA. As altas temperaturas que se verificam há alguns dias e as humidades relativas muito baixas levam o Instituto de Metereologia a considerar o risco Elevado. A maioria dos Concelhos portugueses aprenta níveis semelhantes ou mesmo maiores. Mais de metade do paós apresenta níveis de risco muito elevados ou mesmo máximos.

Mais de duas mil pessoas deslocadas em Espanha


Faro, Guarda e Castelo Branco viram esta tarde os seus incêndios controlados ou mesmo extintos, enquanto Évora conhecia esta noite a agrura do fogo, depois de um dia de intenso calor, onde as temperaturas atingiram valores recorde este ano. Lisboa, Évora, Beja, superaram os 40 graus, enquanto a Norte, se verificaram valores a rondar os 35. Amanhã e quinta as temperaturas poderão baixar um pouco. Em Tenerife, Espanha, é que a situação é alarmante, com um enorme incêndio que consume tudo à sua passagem, entre floresta e casas. Já foram deslocadas mais de duas mil pessoas. E tudo, porque um vigilante, desagradado com o seu salário, resolveu protestar, comentendo um enorme crime e estragando a vida a milhares de pessoas e, obviamente, a sua...

Outros incêndios

Pelo menos 141 bombeiros, apoiados por 35 viaturas, seis helicópteros e quatro aviões estavam às 13:35 a combater três incêndios activos em Sabugal (Guarda), Lagos (Faro) e Idanha-a-Nova (Castelo Branco), informou a Protecção Civil, noticia a Lusa. O incêndio do Sabugal envolve 65 bombeiros, 16 viaturas, um helicóptero e dois Canadair (CL-215) e está a lavrar em áreas de pinhal e mato. O incêndio - que começou às 12:17 - está por circunscrever, estando activos dois focos distintos que «ardem intensamente» no sítio de Quadrazais, indicou o Comando Distrital de Operações de Socorro da Guarda. «Várias coorporações de bombeiros estão a dirigir-se para o local, para reforçar os meios de combate já existentes, estando também no local três equipas de Sapadores Florestais», disse à Lusa um responsável presente na sala de operações no CDOS da Guarda. O «fogo deflagrou numa zona de acesso difícil, com declives acentuados e com muito mato», justificou a mesma fonte. O fogo de Lagos começou às 12:59 está a mobilizar 35 bombeiros, 9 veículos e dois helicópteros. Quanto ao incêndio em Santa Margarida, Idanha-a-Nova (Castelo Branco) deflagrou às 13:02 e envolve 41 bombeiros, apoiados por 10 viaturas, três helicópteros e dois aviões ligeiros.

Fonte: PortugalDiário

O fogo aqui tão perto

O calor intenso que se fez sentir durante o dia de ontem ajudou à propagação um incendio de grandes proporções em Arouca. Apesar de garantirem que não havia populações em risco, às 19h00 mais de uma centena de bombeiros preparava-se para defender a povoação de Vila Cova, em Arouca, não fossem as chamas, consideradas “incontroláveis” pelos bombeiros, atingir as habitações. O incêndio deflagrou pelas 17h00 no Lugar de Seravigões, freguesia de Espiunca, em Arouca. De grande dimensão e com duas frentes de fogo activas, o incêndio mobilizou para o local 161 bombeiros de, pelo menos, 16 corporações apoiados por 43 viaturas e três helicópteros. A zona de eucaliptal e mato rapidamente começou a ser consumida e as chamas ganharam grandes proporções, chegando a alcançar “projecções de centenas de metros”, segundo o comandante dos Bombeiros de Arouca, António Esteves, o fogo lavrava nas margens do rio Paiva e estava a dirigir-se para o concelho de Castelo de Paiva O fumo denso condicionou, “bastante” o trabalho dos três helicópteros mobilizados para o combate às chamas. Devido à dimensão do incêndio foi montado um posto móvel de comando no Teatro de Operações para dar apoio às equipas que estavam no local. Até ao fecho desta edição, o fogo ainda estava fora de controlo.
Segundo elementos dos BVA à hora de publicação desta notícia (3.20h) o incêncio encontrava-se ainda fora de controlo.

Fonte: http://www.arouca.biz/

O dia mais quente do ano

Este é o dia mais quente do ano. Pelo menos para já. Em Lisboa, a esta hora os termómetros apontam os 40 graus, 38 em Catelo Branco, 41 em Beja e Évora e em Santarem o I.N.M. previa 42. A Norte, um pouco mais fresco, mas mesmo assim, acima dos 30. No Porto, os termómetros oficiais indicam neste momento 31 graus, mas em Gondomar, há zonas onde as temperaturas são superiores aos 35. Nos próximos dois dias, as temperaturas deverão baixar, havendo mesmo a possibilidade da ocorrência de chuva (!!) a Norte, mas voltará o sol, com temperaturas elevadas, a partir de quinta-feira. E o fim-de-semana promete ser de escaldar. Veja o gráfico com a previsão wunderground.com.

Descida da temperatura amanhã e quarta-feira

A temperatura no litoral Norte, onde se inclui Gondomar, vai baixar terça e quarta-feira, com o céu a apresentar algumas núvens. No entanto, será por pouco tempo. A partir de quinta-feira o termómetro deverá voltar a subir acima dos 30 graus, assim se mantendo por algum tempo. Hoje, o nível de risco permanece amarelo em Gondomar. Mas grande parte do País encontra-se com níveis de risco superiores.

domingo, 29 de julho de 2007

Nível de risco sobe em Gondomar

AMARELO - AMARELO - AMARELO

Tal como tínhamos previsto, o nível de risco de incêndios em Gondomar cresce esta segunda-feira para o nível amarelo. As temperaturas, acima dos 30 graus podem fazer com que o alerta suba ainda mais nos próximos dias. Mantenha-se vigilante. Caso detecte um foco de incêndio ou fumo, não hesite, ligue a linha da Protecção Civil de Gondomar (800 200 135) ou o número nacional de emergência 112.

Nível de risco ainda verde em Gondomar, mas...


A maioria dos Concelhos apresentam hoje níveis de risco elevado ou mesmo extremo, como se pode ver no mapa. A subida da temperatura e os baixos níveis de humidade relativa potenciam o risco de incêndio florestal. Contudo, o INM continua a colocar Gondomar com nível verde. Isto não significa que os cuidados a ter com a nossa floresta devam ser descorados. Os compotamentos de risco deverão ser evitados, até porque, nos próximos dias, o nível de risco irá, certamente, elevar-se, já que se prevê que as temperaturas continuem a rondar os 30 graus centígrados.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Incêndios: uma catástrofe combatida por voluntários


Portugal tem escapado a grandes catástrofes naturais. Por cá, são raras as tempestades, as cheias, os terramotos e raramente atingimos temperaturas extremas. Somos, como costuma dizer-se, um “cantinho do céu”. No entanto, há um flagelo a que não costumamos escapar. O dos incêndios florestais. A nossa floresta, o ambiente, os nossos bens e até vidas, são anualmente delapidados, ficando sempre uma sensação de alguma impotência. Não somos os únicos, contudo. Noutros países, sobretudo do Sul da Europa, acontece o mesmo. Para nem sequer falar nos países das Américas, como Brasil ou Estados Unidos, ou da Oceânia, com a Austrália. Este ano, o Governo de José Sócrates resolveu modificar algumas coisas, nomeadamente, criando uma equipa especial de profissionais, os “Canarinhos”, criando também uma empresa de Meios Aéreos e alterando um conjunto de procedimentos nesta matéria. Nas Autarquias, tem sido feito um esforço enorme. Em Gondomar, a Câmara orgulha-se de ser uma das mais elogiadas no apoio que presta às corporações de bombeiros voluntários, com verbas distribuídas para equipamento, instalações e formação. A prevenção nunca foi tão grande. Ora, apesar de todos estes esforços, é mais ou menos sabido que, quando o calor aperta, as chamas fazem estragos e o flagelo regressa. Ardem milhares de hectares de matas, morre um bocadinho do nosso Portugal. Entre as causas, aponta-se, também, a falta de limpeza das florestas e o abandono a que foi votado o Portugal rural. Mas, a verdade, é que, perante isto, e apesar das inovações feitas no campo do combate profissional aos incêndios, esta catástrofe anual continua a ser prevenida e combatida fundamentalmente por voluntários. Chamo-lhes "voluntários" porque o seu esforço e capacidade técnica torna, muitas vezes, ingrato o rótulo de “amadores”. Será injusto usar esse termo, mais depreciativo em relação aos que, muitas vezes, nos salvam a vida, sem que se faça esta ressalva. Mas, a verdade, é que o são "amadores". A nossa segurança, a nossa riqueza natural e patrimonial, a nossa prevenção, a nossa salvação, está tantas vezes depositada nas mãos de quem, com boa vontade, se disponibiliza a salvar alguns dos nossos valores mais queridos. E isso confunde-me. Não sei se com razão ou sem ela. Mas confunde-me, como é possível, num Mundo cada vez mais sofisticado e profissionalizado, que um País que apenas tem, como certa, uma catástrofe anual, que sabe bem quais são os seus contornos, “timmings” e lugares, deposite sistematicamente nas mãos de “voluntários”, o grosso do seu socorro. A sazonalidade deste flagelo não desmotiva esta minha questão. Pois, se é na “época baixa” que é possível fazer mais pela prevenção, limpando matas, desbravando terreno e sensibilizando, não seria útil, por exemplo, criar estruturas locais totalmente dedicadas a esta causa. Para que combatessem no Verão e prevenissem no Inverno? Não haverá dinheiro para isso? Quanto custa ao País, ver arder e combater todos os anos, desta forma - "amadora", os incêndios florestais? Como é possível continuarmos a combater uma catástrofe certa apenas com homens de boa vontade, obrigados a roubar aos seus patrões ou às férias das suas famílias, dias das suas vidas? E, recorde-se, apesar do “voluntariado” destes homens, que nem sabemos bem quantos, efectivamente são, os bombeiros custam ao Estado e às Autarquias milhões de euros, anualmente. Não tenho, obviamente, certezas sobre as soluções. Sabemos que o Governo parece querer mudar algo e este ano, notam-se algumas diferenças. Mas a verdade é que as condições climatéricas favoráveis não nos têm deixado avaliar convenientemente as acções que todos temos tomado no campo da prevenção e combate aos incêndios. Talvez a natureza nos esteja a dar uma folga, uma hipótese de melhorar, modificar e contribuir. Mas, em minha opinião, antes de tudo, haverá que definir o que é realmente melhor: se custear a tragédia e o seu combate, muitas vezes inglório, com voluntários, se queremos de forma mais firme, olhar este assunto como um assunto profissional, dando ao combate aos incêndios um lugar que já merece na curta lista dos “desígnios da Nação”, onde a ajuda humanitária a países distantes tem estado quase a cabeça, logo a seguir às vitórias nacionais no futebol. É que, na verdade, a questão dos fogos florestais, nunca lá esteve.

Nuno Santos
Assessor de Imprensa da Câmara Municipal de Gondomar

Dê-nos a sua opinião, colocando um comentário a este artigo ou votando na coluna ao lado.

Um blog pode ajudar na prevenção aos incêndios


Um blog pode mesmo ajudar na prevenção aos incêndios florestais. Esta é a conclusão dos internautas que visitam o CortaFogo. Mais de 80% dos que votaram acreditam nisso. Esta foi a primeira "sondagem" fechada no nosso blog, tendo estado a votação durante seis dias. Em permanência até ao final de Setembro, continua a que pretende avaliar quais as causas dos bons resultados de prevenção ocorridos este ano. As condições climatéricas favoráveis lideram. Nesta sondagem, a escolha pode ser múltipla, pelo que pode eleger mais do que uma causa. Hoje, abrimos outra pergunta aos visitantes. Querendo saber se considera que o sistema de combate aos incêndios se deve basear numa estrutrua profissional ou se deverá continuar a ter como principal força o voluntariado. Dê-nos a sua opinião. VOTE na coluna ao lado.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Presidente da Meios Aéreos demitiu-se

O presidente da administração da Empresa de Meios Aéreos SA, José Vilaça, demitiu-se do cargo, alegando falta de meios humanos e técnicos", segundo notícias hoje divulgadas em vários portais informativos. Outro dos motivos apresentados por José Vilaça terá sido a "falta de solução em relação à realização do capital social da empresa". O Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, não quis fazer comentários, excepto "louvar o trabalho desenvolvido por José Vilaça", que renunciou ao cargo dois meses depois de a sua nomeação. Uma outra fonte da Administração Interna disse que o administrador demissionário também "não gostou que entidades externas à Empresa de Meios Aéreos se tivessem intrometido em assuntos internos". A nova administração já foi hoje indicada pelo Ministério da Administração Interna, e é composta pelo presidente Rogério Pinheiro, mantendo os vogais da anterior administração, de acordo com o gabinete do ministro, Rui Pereira. Segundo o Decreto Lei que a criou, a EMA é responsável pela gestão do dispositivo de meios aéreos que, para além da missão primária de prevenção e combate a incêndios florestais, pode também ser utilizado para missões distintas, tais como a vigilância de fronteiras, a recuperação de sinistrados, a segurança rodoviária e o apoio às forças e serviços de segurança, a protecção e socorro. (ver Comunicado do Conselho de Ministros de 15 de Fevereiro de 2007)

Reflexão

O CortaFogo tem vindo a conhecer interesse na blogosfera. Hoje termina a primeira “sondagem” aos nossos visitantes. 83% dos que responderam, até agora, à pergunta que lançámos, consideram que um blog pode contribuir para a prevenção de incêndios. Apenas 5% consideram que “não” e 11% “talvez”. Estes números valem o que valem. Quase nada. O que realmente vale, é o empenho prático das pessoas, das populações, das forças de segurança, dos autarcas, dos bombeiros... de todos, na prevenção aos incêndios florestais. Curiosamente, quando lançámos o CortaFogo, enviámos mensagens electrónicas a várias entidades. Juntas de Freguesia, Corporações de Bombeiros e outras entidades públicas e privadas, que acreditámos poderem ter interesse público na divulgação deste blog. A Imprensa acreditou na validade da ideia e divulga-o bastante bem. Fora de Gondomar, vários sites ligados à floresta colocaram links para o blog e deram-nos ideias e incentivos. Em Gondomar, apenas duas das 12 Juntas de Freguesia o fizeram, colocando links nas suas home-pages: as de Fânzeres e Rio Tinto. Curiosamente, duas Juntas de “cores políticas" diferentes. Também as corporações de bombeiros, com sites normalmente voltados para si mesmas, para os seus interesses e menos para os destinatários das suas humanitárias acções, tendem a passar ao lado da blogosfera. Esta informação que agora damos, não encerra nenhuma crítica negativa. Aliás, algumas dessas entidades nem sequer possuem ainda site. Esta “informação” serve, isso sim, como um elogio aos que entenderam a nossa intenção e se colocaram acima da origem deste blog, considerando, apenas, o seu interesse, e dispõem já de meios para fazer a divulgação. Por outro lado, esta “informação” prova que a internet, embora crescentemente importante, não se esgota em si mesma. É, como todos os outros meios, apenas mais um, que, por si só, não resolve problemas, nem melhora a nossa sensibilidade em relação a determinadas matérias de forma significativa. Apenas ajuda nesse trabalho. E o maior problema da internet continua a ser a fiabilidade dos dados, do destinatário e do remetente de determinadas matérias. Acredito, por exemplo, que, usando apenas o meio virtual para comunicarmos, alguns dos destinatários das nossas mensagens de apelo à divulgação do CortaFogo, nem sequer delas tenham tido conhecimento. Outros, tê-las-ão ignorado ou menosprezado, o que não fariam a uma carta em papel timbrado da Câmara Municipal. Volto a dizer: estas não são palavras críticas para ninguém. São apenas uma reflexão. É que, de facto, esperava mais participação de bombeiros, pessoas ligadas à protecção civil, técnicos, políticos, do que aquela que temos vindo a ter. Afinal, ao que parece, este blog foi pioneiro no género, pelo menos ao nível municipal. Por outro lado, se calhar, até estamos no bom caminho. É que, com ou sem a participação de alguns dos mais entendidos na matéria, a verdade é que o número de visitas continua a subir. Não andando por cá os que poderiam contribuir com mais informação, melhores conselhos, maior conhecimento e diferentes pontos de vista, é sinal que a maioria dos que nos visitam são, afinal, os destinatários de toda a informação contida neste blog: os internautas em geral, que são, também, munícipes e cidadãos! Aqueles que podem, muitas vezes, ser decisivos na prevenção de incêndios florestais. E, por isso, já valeu a pena lançar este blog e desenvolver todo o trabalho que nele está contido. E, acredito, na próxima época de incêndios, teremos mais blogs deste género na blogosfera.

Nuno Santos
Responsável pelo Gabinete de Imprensa da Câmara Municipal de Gondomar

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Temperatura sobe nos próximos dias


Se está a pensar ir à praia, saiba que, até ao fim-de-semana, os valores da temperatura máxima vão subir na Região do Porto, atingindo cerca de 27 graus. Mesmo assim, as temperaturas têm-se mantido em níveis abaixo do normal, em média. A subida da temperatura máxima pode, no entanto, potenciar a ocorrência de incêndios. Mantenha-se atento à floresta, não hesite em ligar os números de emergência e vá visitanto o CortaFogo, onde lhe apresentamos diariamente o nível de risco para Gondomar.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Perigo ao abastecer o automóvel

Os nossos comportamentos são, muitas vezes, causas de incêndios. Muitos deles graves. Neste vídeo, vemos o que nos pode acontecer ao abastecermos de combustível um veículo. Quando o fizer, cumpra algumas regras simples:
1. Nunca tenha consigo um telemóvel ligado.
2. Nunca largue a agulheta da bomba no carro para voltar a pegar-lhe. A electricidade estática adquirida ao tocar no carro, pode provocar a ignição, quando voltar a pegar na agulheta (como é o caso neste vídeo).
3. Desligue sempre o motor do carro, antes de iniciar o abastecimento.
4. Não fume, nem faça fogo perto de uma bomba de abastecimento.
5. Não encha demais o depósito do seu veículo. Além do desperdício de combustível, o derrame potencia a ocorrência de incêndios.
5. Em caso de incêndio durante o abastecimento, não retire a agulheta da boca de enchimento (como acontece no vídeo), use o extintor e o balde de areia que existe no loca.
6. Nunca use água para apagar um incêndio num automóvel.
7. Peça ajuda aos funcionários do posto, eles saberão melhor como combater o incêndio.

domingo, 22 de julho de 2007

Novo recorde

A semana que hoje termina já é a que mais visitantes conheceu no CortaFogo. No tolal o blog já recebeu perto de 4500 visitas. O interesse dos internautas continua a crescer. Não se esqueça de votar, na coluna ao lado. Participe!

sábado, 21 de julho de 2007

Primeiro espectáculo no Multiusos de Gondomar

NOVO EQUIPAMENTO PASSA COM DISTINÇÃO NO PRIMEIRO TESTE - PROTECÇÃO CIVIL TAMBÉM ESTEVE ATENTA E VEREADOR GOSTOU DO QUE VIU EM MATÉRIA DE SEGURANÇA E PREVENÇÃO DE SINISTROS


A noite foi longa em Gondomar, mas felizmente que este final de Julho está a ser animado em Gondomar por boas razões e não pelo motivo dos incêndios, como aconteceu no ano passado. Ontem à noite, aconteceu no novo Multiusos Gondomar Coração de Ouro, o maior do Norte do País, o primeiro concerto, inteiramente dedicado aos artistas de Gondomar. Diana Basto, Ana Malhoa, José Malhoa, Broa de Mel, Nelo Silva, Kristianna e o humorista Fernando Rocha compuseram o cartaz, animado por mais de seis mil pessoas, que encheram o magnífico espaço projectado por Siza Vieira. Este acontecimento de grande dimensão, serviu também para testar alguns parâmetros, como a acústica, iluminação, instalações, etc. Mas, muito atenta esteve também a Protecção Civil de Gondomar, procurando perceber eventuais problemas de segurança do recinto onde terá lugar em Novembro o Campeonato da Europa de Futsal. Entradas e saídas, fluxos de circulação, sistemas de segurança, tudo foi acompanhado ao pormenor, não se tendo registado quaisquer acidentes ou situações de perigo. Aliás, os mais de seis mil espectadores, em menos de cinco minutos deixaram vazio o Multiusos, quando o espectáculo terminou, já depois da uma hora da manhã, um bom indicador de segurança. Quanto a incênidios, os únicos que se verificaram foi mesmo no campo das emoções, com tanta gente animada em palco. Aliás, este novo equipamento que existe em Gondomar está super-protegido contra indêndios. Para além dos sistemas de segurança intalados, o Multiusos tem um predicado: é todo construído em betão armado. Até as próprias bancadas.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

VOTE: a sua opinião é importante

A partir de hoje o CortaFogo abriu duas secções de voto. Agora, além de nos poder enviar os seus comentários escritos, com um simples clique, pode também dar-nos o seu contributo. Para isso, veja o espaço de voto na coluna do lado direito. Cada visitante apenas pode dar a sua opinião uma vez por cada questão que lhe colocamos. Para já, e até ao final do dia 26 de Julho, queremos saber se julga que um blog pode contribuir para a prevenção de incêndios florestais. Essa secção conhecerá nova pergunta todas as semanas. De forma permantente, até ao final de Setembro, e com escolha múltipla, perguntamos-lhe sobre as causas da diminuição dos fogos florestais este ano. Contamos com a sua participação.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Campanha Portugal sem Fogos

Este é um dos spots que faz parte da campanha "Portugal sem Fogos, Depende de Todos", actualmente a ser exibida nas televisões portuguesas. Veja mais, na coluna ao lado.

Presumíveis incendiários em prisão preventiva






A Polícia Judiciária, através da Directoria de Lisboa, anunciou a detenção, no passado 14, dois indivíduos de 18 e de 16 anos, como presumíveis autores de três crimes de incêndio florestal e quatro crimes de dano através de fogo, nos concelhos de Almeirim e Coruche. Os focos de incêndio deflagraram entre 12 e 30 de Junho em espaços florestais, junto de povoações. Tais factos, além do alarme social que criaram na zona, puseram em perigo manchas florestais de eucalipto e pinhal, só não atingindo maiores proporções devido à pronta intervenção de populares e bombeiros. Os detidos, que tinham como motivação apenas o vandalismo e o gosto pelas chamas, terão ateado os incêndios por meio de isqueiro, deslocando-se de motorizada. Presentes à autoridade judiciária competente para primeiro interrogatório judicial, foi-lhes aplicada a medida de coacção de prisão preventiva. Já no dia 4 deste mês, a Directoria do Porto / Extensão em Vila Real, tinha detido um indivíduo a quem se imputa a autoria de, pelo menos, um crime de incêndio doloso, ocorrido durante a tarde, nas imediações de Riodades, Concelho de São João da Pesqueira. O homem de 31 anos, terá agido sem qualquer motivo aparente, havendo indicadores que o conotam com o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e perturbações mentais. Aquele incêndio que devastou uma área florestal com cerca de 4,5 hectares, causando grandes prejuízos patrimoniais, ambientais e alarme social, não atingiu maiores proporções, dadas as condições atmosféricas ainda não terem atingido o ponto crítico verificado em anos anteriores, assim como a pronta intervenção dos Bombeiros. A P.J. contou com a colaboração da G.N.R. de São João da Pesqueira.

Falsas chamadas podem ser controladas


Um dos problemas dos sistema de socorro, são as falsas chamadas. As linhas de socorro, como o 112 e o 117, são constantemente inundadas por falsos alarmes. Daí que se pense em instalar sistemas de protecção. Santarém, por exemplo, vai instalar um sistema que permite identificar de onde está a ser feita uma chamada telefónica para os números de socorro. Todos os anos no Verão a central do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) recebe inúmeros alertas para incêndios que não existem o que faz dispersar os meios e tem implicações graves na resposta em dias em que existem vários casos em simultâneo. “É normal haver todos os dias falsos alarmes”, descreve o comandante distrital de bombeiros, Joaquim Chambel, acrescentando que podem chegar às dezenas por dia, alguns mal intencionados outros porque as pessoas fazem confusão entre o fumo de um incêndio e uma coluna de pó, por exemplo.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Distrito do Porto e Concelho de Gondomar estão a ser poupado às chamas


O distrito do Porto, onde se inclui Gondomar, registou, entre Janeiro e a primeira quinzena de Julho, apenas cerca de 40 por cento dos fogos florestais ocorridos em igual período do ano passado. Segundo fonte da Protecção Civil, não ocorreu “nenhum incêndio de grandes dimensões”, com estes bons resultados a beneficiarem também das boas condições climatéricas. “A grande eficácia no combate aos fogos nos primeiros minutos, conjugada com o bom tempo, tem permitido resultados encorajadores no distrito do Porto, com um número de fogos muito inferior ao mesmo período de 2006”, afirmou o comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS), Teixeira Leite. Este responsável operacional acrescentou “que não houve, até ao momento, nenhum incêndio de grandes dimensões”, como ocorreu em 2006, nomeadamente no perímetro florestal do Marão (Amarante) e nas serras entre Paredes e Valongo, fogos em que arderam muitas centenas de hectares de mato e floresta. Em termos nacionais, na primeira quinzena de Julho foram registados menos de metade dos fogos florestais ocorridos no mesmo período do ano anterior, segundo dados disponibilizados ontem pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC). Comparando os dados divulgados pelo site da ANPC e os do quarto relatório de 2006 da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, na primeira quinzena deste ano registaram-se 697 fogos, menos 1.517 do que os verificados nos primeiros 15 dias de Julho do ano passado (2.214). Entretanto, o comandante do CDOS/Porto esclarece que os bons resultados, apesar da ajuda da meteorologia – as ondas de calor ainda não surgiram neste Verão e os dias mais quentes têm sido alternados com quebras de temperatura ou mesmo períodos de chuva – ficam também a dever-se à vigilância e à prontidão no ataque aos “fogachos”, termo técnico para classificar os pequenos fogos. “Um fogacho ou pequeno incêndio florestal se não for atacado de imediato pode tornar-se num grande incêndio”, sublinhou Teixeira Leite, dando conta de que apenas três incêndios de médias proporções no Marco de Canaveses, a 12 de Julho, suscitaram mais atenção ao comando distrital.Apenas um dos fogos florestais, na freguesia de Ariz, em que arderam cerca de três hectares de mato, necessitou da ajuda do helicóptero sedeado no Centro de Meios Aéreos de Baltar, onde também estão estacionadas as brigadas de fogos florestais da GNR, uma estreia no distrito do Porto. Foram também assinaladas algumas ignições (deflagração dos incêndios) nos concelhos de Amarante e de Paredes, sem qualquer valor estatístico, prontamente debeladas pelos bombeiros. No quartel de bombeiros de Baltar, transformado no centro operacional distrital da protecção civil, estão permanentemente de prevenção duas das três equipas de GIPS (Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro), uma delas helitransportada (nove elementos), que se desloca no próprio helicóptero de combate a incêndios e tem por objectivo combater os fogos à nascença. “Com o GIPS conseguimos dar resposta rápida e musculada aos fogos nascentes”, assinalou o comandante operacional da protecção civil no distrito do Porto.

Secretário de Estado da Protecção Civil diz que o Norte está melhor preparado

O secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões, afirmou há dias em Baltar que o Norte do país está este ano «melhor preparado» para combater os fogos florestais com a criação da «segunda coluna» de bombeiros a nível nacional. A «segunda coluna» é um dispositivo operacional com 120 elementos, destinado ao combate aos grandes incêndios, formado por homens e viaturas das corporações de bombeiros dos distritos do Porto (dois grupos) e de Aveiro (um grupo). Esta estrutura foi apresentada, pela primeira vez, no Centro de Meios Aéreos de Baltar, na presença de Ascenso Simões, e está desde já operacional, podendo ser accionada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil. «A criação da segunda coluna é uma mudança considerável em termos de recursos humanos e materiais para o Norte do país», referiu o secretário de Estado. Segundo Ascenso Simões, este dispositivo operacional «vai permitir aumentar a capacidade de intervenção na região Norte». O distrito do Porto do Porto dispõe este ano, também pela primeira vez, de três equipas de GIPS (Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro), sedeadas em Baltar, onde também funciona o centro de meios aéreos. Uma das brigadas é heli-transportada (nove elementos), deslocando-se no próprio helicóptero de combate a incêndios, que tem por objectivo combater os fogos à nascença. Devido ao atraso da entrega dos helicópteros pesados - que dispõem de carga de água de cinco mil litros em vez dos actuais 1.200 litros dos aparelhos mais pequenos - está estacionado em Baltar um aparelho médio em vez do russo Kamov, ainda em fase de certificação aeronáutica. O objectivo principal do GIPS é dar uma resposta «rápida e musculada», aos fogos nascentes, como referem os operacionais da protecção civil. Teixeira Leite, comandante operacional no distrito do Porto, considerou que «se tem investido muito na vigilância» e esse é um factor, aliado às condições meteorológicas favoráveis, para a diminuição do número de ignições (ocorrências de fogos) no Verão deste ano.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Número de incêndios cai para um terço em Julho

Nos primeiros 15 dias de Julho registaram-se 697 incêndios, menos 1.517 do que os verificados na primeira quinzena de Julho de 2006 (2.214). Já no ano passado, o número de incêndios, no período em apreço tinha sido inferior ao registado no ano anterior. Depois de um fim de semana em que o risco de incêndio foi bastante baixo, hoje esse risco é muito elevado na maioria dos concelhos do Algarve, bem como em alguns concelhos de Beja, Évora e Portalegre. Em Gondomar continua, no entanto, baixo.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Incêndio em Rio Tinto

Não é proveniente de qualquer incêndio florestal, a coluna de fumo que hoje se avista em Rio Tinto, Gondomar. Trata-se de um incêndio numa fábrica textil, que já se encontra circunscrito, mas não debelado. A Protecção Civil de Gondomar acompanha a situação, estando no local o Vereador, Dr. Telmo Viana. Não se registam feridos ou danos pessoais, segundo as informações disponíveis neste momento.

Dois meses depois...

O CortaFogo fez ontem dois meses de vida. Este blog, que pretende ser um modesto contributo para a prevenção e combate aos incêndios florestais registou já quatro mil visitas. É claro que a ideia, que partiu do Gabinete de Imprensa da Câmara Municipal de Gondomar e da Protecção Civil de Gondomar, recebeu elogios e até já conhece “clones” de outras entidades, o que é sempre positivo. Os munícipes, internautas ou leitores, se quiserem, também aderiram, já nos enviaram mensagens e sugestões. Mas, dado o interesse público que o tema desperta, ou deveria despertar, gostaríamos de ter visto mais pessoas a colaborar. Será que é por não ainda não ter havido grandes incêndios, este ano??? Provavelmente. Lá diziam as nossas avós, que “apenas nos lembramos da Santa Bárbara, quando faz trovoada...”. É bem verdade! No entanto, também é bem verdade que é em tempo de paz que se previne a guerra, pelo que, mesmo quando as condições climatéricas não são favoráveis à ocorrência de incêndios, devemos estar atentos, quanto mais não seja à nossa consciência colectiva e àquilo que temos hoje, mas podemos perder amanhã. Apelamos, por isso, à participação, à crítica e às ideias. É, também, para isso que aqui estamos!

... e continua a chover

Gondomar continua a ser poupada aos incêndios florestais. Do céu, continua hoje a cair chuva!

domingo, 15 de julho de 2007

Chove em Gondomar


A 15 de Julho, voltamos a ter chuva em Gondomar. E não é pouca...

sábado, 14 de julho de 2007

Risco volta a baixar em Gondomar

Depois de mais do que uma semana com níveis de risco moderado, Gondomar volta hoje a apresentar níveis baixos de risco de incêncio florestal.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

PJ detém incendiários

Três pessoas, dois homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 22 e os 58 anos, foram detidos, suspeitos de 12 crimes, por alegadamente terem provocado incêndios florestais na região Centro. Segundo a Polícia Judiciária (PJ), dois dos suspeitos ficaram obrigados a apresentações periódicas às autoridades, enquanto o terceiro ficou em prisão preventiva. Um dos detidos reside na zona de Mortágua e está indiciado pela prática de dois crimes de incêndio ocorridos nos concelhos de Penacova e de Santa Comba Dão. Outro reside em Tondela e é o presumível autor de nove fogos florestais, oito dos quais já este Verão. A mulher é suspeita de ter ateado um incêndio florestal, este mês, na zona de Oleiros, no distrito de Castelo Branco

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Ainda o fogo na Comunicação Social

Do blog VerãoVerde recebemos uma chamada de atenção para um artigo ali publicado e que está relacionado com o nosso artigo de ontem, sobre a Comunicação Social. Vale a pena ler, pois complementa o que ontem escrevemos. Leia aqui: "O Fogo na Comunicação Social".

terça-feira, 10 de julho de 2007

A Comunicação Social e os incêndios florestais


A Comunicação Social serve para informar. Ninguém o contesta. E a informação, ou se quisermos, “a notícia, é quando, ao carregar no interruptor, a luz não acende”, como dizia Ted Turner. De facto, se o que acontece é normal, usual, não há notícia. A notícia é, por isso, a diferença e a actualidade. É o que é novo. É o que não deveria acontecer, mas acontece.
Nesse sentido, entendo bem os que defendem que um incêndio florestal é sempre notícia. Não deveria acontecer. É o anormal. Ou deveria sê-lo, pelo menos. É, por isso, “noticiável”.
No entanto, pela mesma lógica de Ted Turner, a ausência de incêndios este ano é também notícia. Até agora, a área ardida é das mais baixas desde há décadas e o verão já vai alto. Há também uma realidade que é notícia. Parece ser evidente que nunca, como agora, se tem investido na diferença no combate e na prevenção. E não falo apenas em Gondomar, onde o esforço da Protecção Civil, da Câmara Municipal, das Juntas de Freguesia, das Associações de Bombeiros é, em minha opinião, notícia. Falo de todo o País. Notícia porque é melhor do que anos anteriores. Notícia porque é diferente do que se costumava fazer.
É evidente que os resultados desta campanha têm tudo a ver, também, com as condições climatéricas. É claro que a chuva de Junho e as temperaturas amenas deste Verão têm contribuído, de forma decisiva, para esta “notícia” da ausência de incêndios.
Mas, também por isso, creio eu, seria notícia, motivo de investigação, de meditação, de reportagem, este Verão que está a passar. É que, todos os anos, lemos, ouvimos e vemos as reportagens sobre as motivações dos incêndios florestais. Os repórteres, de “arma” em punho, procuram o cisco nos olhos dos outros. Da coordenação que não coordena, dos bombeiros que chegam tarde, dos meios que são escassos, das Câmaras que não limpam as florestas, dos criminosos que ateiam o fogo…
Ora, em minha opinião, a Comunicação Social faz muito bem quando procura essas causas. Apontando os erros alheios, espiando o pecado de um país que vê arder a sua riqueza. Mas, pergunto modestamente: não seria também pertinente, este ano, que a Comunicação Social espelhasse uma realidade que está a vista, que é agora comprovável e que é notícia? É que a floresta arde, sobretudo, porque está calor? O resto, são os nossos comportamentos, a nossa prevenção, o nosso trabalho de defesa. Fundamental, mas apenas um dos factores.
Com isto, não quero alijar responsabilidades a ninguém. Nem aos cidadãos negligentes, nem às Autarquias incompetentes, nem aos bombeiros ou governantes que poderiam fazer mais. Apenas quero dizer que, como todos nós, perante condições favoráveis, temos a capacidade de trabalhar para evitar incêndios ou para combatê-los de forma mais eficaz, também os jornalistas, os órgãos de Comunicação Social, têm capacidade para dar a sua parte do trabalho. E não têm dado.
Da mesma forma que o País é crucificado, todos os anos, por deixar arder a floresta, parece-me evidente que este ano, quanto mais não fosse por ser notícia a ausência, para já, de grandes incêndios, esse tempo de antena que sempre ocupa os “telejornais”, fosse agora, pelo menos parcialmente, ocupado com os exemplos de quem faz bem no terreno e com os imprescindíveis conselhos e sensibilização aos que ainda não estão motivados.
Para essa notícia, a Comunicação Social não tem “tempo de antena” ou, quanto mais não seja, não tem tido o sentido da “responsabilidade social”.
Se Autarquias, bombeiros, cidadãos, governantes e até "S. Pedro" são culpados dos nossos incêndios, ao rol dos “arguidos” deste crime ambiental para o qual contribuímos, temos inevitavelmente que juntar os órgãos de Comunicação Social. Não só porque não ajudam a prevenir, como, ao mínimo sinal, ajudam a atear, quando mostram de forma sistemática e quase publicitária, o País a arder. Sendo que, está hoje cientificamente provado, essas imagens, muitas vezes repetitivas e gratuitas, despidas de qualquer classificação de “notícia”, são potenciadoras de novos incêndios e incendiários.
De facto, como aqui temos escrito várias vezes, TODOS somos responsáveis pela nossa floresta. E neste capítulo, não há bons e maus. De uma forma ou de outra, TODOS temos mais capacidade para contribuir e para prevenir… e TODOS possuímos o fósforo que capaz de acender o rastilho (o que, aliás, dá muito menos trabalho e é muito mais espectacular). E a Comunicação Social, como este ano se prova, não se pode, pudicamente, excluir das suas responsabilidades, como tem feito.

Nuno Santos
Assessor de Imprensa e Responsável pelo Gabinete de Imprensa da Câmara Municipal de Gondomar

NOTA: neste blog nunca publicámos imagens de chamas de forma gratúita e desnecessária. Preferimos, normalmente, motrar as consequências dos incêndios e alertar para formas de os prevenir.

Grande parte do país com níveis muito elevados de risco de incêndio

Grande parte do país apresenta níveis muito elevados de risco de incêndio, segundo o I.N.M.. Gondomar, onde este ano ainda não houve ocorrências de relevo, quanto a incêndios florestais, mantém o nível amarelo, dos últimos dias. CONSULTE O MAPA

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Semana com muitas visitas no CortaFogo

A semana que terminou ontem foi a que registou temperaturas mais elevadas. Foi também a que maior número de visitantes proporcionou ao CortaFogo, que, desde a sua criação, a 15 de Maio, já registou mais de 3.500 visitas. A semana que ontem terminou teve mais de 450 visitas no CortaFogo, graças às pesquisas de 312 visitantes individuais.

sábado, 7 de julho de 2007

O ano negro de 2003 na TSF


O ano de 2003 foi um dos piores de sempre, quanto a incêndios florestais. A TSF Online mantém em arquivo um dossiê sobre incêndios florestais então realizado. Vale a pena rever. Aqui fica a sugestão de link para hoje.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Risco de incêndio sobe amanhã em Gondomar


NÍVEL AMARELO (MODERADO)
Desde o dia 18 de Maio, que o risco de incêndio florestal em Gondomar não era tão elevado como o previsto para amanhã, pelo Instituto Nacional de Metereologia. Segundo aquele instituto, o alerta em Gondomar para o dia 7 de Julho, sobe para o nível AMARELO, isto é, moderado. Mas há cada vez mais concelhos em níveis mais elevados, sendo mesmo, em alguns casos, nível máximo de risco. Tome, por isso as devidas precauções, até porque as temperaturas estão a subir, andando já a rondar os 30 graus em Gondomar e, no próximos dias, a humidade relativa dereá cair, potenciando ainda mais a ocorrência de incêndios florestais.

Perigo está a chegar

Cinco concelhos do Norte Alentejano e da Beira Baixa encontram-se hoje em nível máximo quanto ao risco de incêndios florestais. Com a subida das temperaturas e a diminiução dos níveis de humidade relativa, boa parte de Portugal apresenta nível amarelo, laranja e mesmo vermelho, pelo que as precauções deverão ser cada vez maiores. Quanto a Gondomar, o nível é ainda Verde, o que acontece ainda em muitos Concelhos do Distrito do Porto, mas é aconcelhável que se mantenha atento ao CortaFogo, pois as condições podem vir a alterar-se nos próximos dias. De facto, as previsões metereológicas indicam subida gradual da temperatura, a partir de agora. O Verão está mesmo aí em força.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Incêndios Florestais e Investigação Criminal

As causas dos incêndios florestais são variadas. Não se podem atribuir a um único factor. Sabe-se que o comportamento preventido pode evitar boa parte deles. Sabe-se também que muitos têm origem criminosa. Mas, as condições climatéricas favoráveis são factor primordial. A investigação criminal pode dar um contribunto muito importante, não apenas para dissuadir criminosos e prevenir negligentes, mas também para dar aos técnicos uma ideia mais precisa sobre a origem dos fogos florestais, ajudando-os nas acções de prevenção. Nesse sentido, é interessante a leitura do seguinte artigo, publicado no Boletim da Ordem dos Advogados, em 2005, e assinado pela Dra. Ana Maia e pelo Dr. Paulo Marques.






Incêndios Florestais e Investigação Criminal

Intimamente conexos com o pulsar social, os incêndios florestais, quer pelo seu número, quer sobretudo pela sua dimensão e consequências, fazem parte da agenda política e mediática, motivando as mais díspares opiniões sobre as suas causas, bem como sobre a melhor forma de, no futuro, evitar a sua repetição. Em virtude do trabalho desenvolvido ao longo de muitos anos, existe da parte da Polícia Judiciária um verdadeiro awareness para algumas dificuldades inerentes a esta realidade incontornável, sendo que a presente comunicação versará essencialmente sobre tais aspectos.

A actuação da Polícia Judiciária encontra cobertura no preceituado na alínea c) do n.º 2 do art.º 5 do Dec. Lei 275-A/2000, de 09.11 (vulgo, Lei Orgânica da Polícia Judiciária), o qual estipula que é da competência reservada da Polícia Judiciária o crime de incêndio desde que, em qualquer caso, o facto seja imputável a título de dolo. Não obstante constituir uma inequívoca concretização do princípio do legislador razoável, cometendo à Polícia Judiciária apenas as situações em que exista dolo, aquilo que à primeira vista poderia parecer simples torna-se, porém, complexo. Saliente-se, a título de curiosidade, que desde o início do corrente ano até ao momento em que este texto começou a ser redigido (finais do pretérito mês de Agosto), foram iniciados pela Polícia Judiciária setecentos e vinte seis inquérito relativos a incêndios florestais. Significa isto que, mais que uma mera interpretação literal do preceito legal, cabe à Polícia Judiciária, a maioria das vezes, a confirmação da existência de indícios de dolo ou de mera negligência – o que pressupõe toda uma aturada triagem das situações que lhe são comunicadas. Ressalvada esta dificuldade inicial, a própria investigação do crime de incêndio encerra em si algumas vicissitudes. Partindo do pressuposto que a investigação do crime de incêndio pretende, em última instância, lograr a identificação do autor do facto criminoso, é com o exame ao local ou locais onde o incêndio teve o seu início que começa a investigação, procurando-se logo aí encontrar e recolher os primeiros indícios da autoria dolosa do crime.

Ora, sabendo-se que cerca de oitenta por cento dos incêndios florestais tem origem em causas naturais ou em actos negligentes, é também esta fase essencial para a já referida despistagem inicial de situações duvidosas.

A inspecção judiciária engloba um conjunto de actos in loco caracterizados pela sua elevada complexidade técnica, os quais permitirão extrair conclusões relativamente à origem e ao modo como determinado incêndio se iniciou, sendo que a fundamentação científica das conclusões alcançadas poderá sempre ser confirmada por exames laboratoriais efectuados por peritos do Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária.

Nesta fase importa ressaltar sobretudo a dificuldade em determinar o meio de ignição, que poderá ser desde um mero isqueiro ou fósforo a outros materiais facilmente perecíveis – o que, ao invés do que sucede noutros campos de investigação criminal, constitui uma excepção ao princípio de Locard que enuncia a troca de elementos entre o autor e o local do crime.

Perante tais obstáculos, é fácil vislumbrar a necessidade de as conclusões obtidas a partir da inspecção judiciária serem corroboradas pelo testemunho de quem detectou e observou a progressão do incêndio, assumindo particular importância para a investigação criminal a colaboração da população local. Porém, não ficam por aqui as diligencias probatórias essenciais na investigação do crime de incêndio.

Também a recolha de informação junto dos órgãos de polícia mais próximos do sinistro, nomeadamente a Guarda Nacional Republicana e a Polícia Florestal, bem como de outras entidades, como as corporações de bombeiros e juntas de freguesia, se tem revelado de crucial importância para o desenvolver da investigação. E importa igualmente não descurar todo o esforço desenvolvido na recolha, tratamento e análise de informação desenvolvido pela Polícia Judiciária na área dos incêndios, com a constituição de núcleos orgânicos específicos.

Em resumo, é este conjunto de material probatório – exames, perícias, testemunhos – que, isolada ou conjuntamente, permitem num número significativo de investigações, não só concluir pela origem intencional de um incêndio, como identificar o seu autor, e seguidamente conhecer as motivações do seu comportamento criminoso. Questiúncula sistematicamente abordada, podemos afirmar que na origem do crime de incêndio estão, quase sempre, motivos fúteis, o que contraria a ideia, até recentemente aceite de forma mais ou menos generalizada, que a motivação do incendiário se encontraria, em regra, comprometida com interesses económicos.

Com efeito, quando falamos de autores de crime de incêndio florestal, estamos a referir-nos, numa parte significativa dos casos, a indivíduos inseridos em estruturas familiares frágeis, com parcos recursos financeiros, desempregados ou a exercer profissões mal remuneradas, com baixa escolaridade, hábitos com consumo excessivo de álcool e, em algumas situações, também com sinais de patologia psiquiátrica.

Geralmente são do sexo masculino, embora existam alguns casos de incêndios florestais dolosamente ateados por mulheres adultas. A indiferença pelas regras sociais está quase sempre presente, o que poderá ser causa e consequência da circunstância de viverem isolados das comunidades que os rodeiam. Não raras vezes, não conseguem apresentar uma explicação compreensível para a sua conduta, sendo certo que, quando confrontados com a factualidade que os incrimina, tendem a afastar de si qualquer responsabilidade pelas consequências do incêndio, procurando dissociar a sua conduta do resultado danoso por ela provocado.

O que a experiência tem igualmente demonstrado é que, num número significativo de casos, a conduta dos autores de incêndios florestais nasce de uma espécie de impulso, constituíndo as chamas um escape, uma libertação, algo que por vezes ganha contornos de compulsão. Com frequência os incêndios florestais são directamente vividos pelos investigadores da Polícia Judiciária, quando, com as chamas ainda altas, já se encontram no terreno a recolher os primeiros indícios da acção criminosa e da identidade do seu autor.

Calcorrear as cinzas, respirando o fumo, representa uma dura experiência, exigindo uma extrema racionalidade quando, no calor do fogo, se torna necessário contactar com as populações ainda em alvoroço e delas procurar obter informação útil, objectiva e fundamentada, que permita a reconstituição tão exacta quanto possível do acto criminoso. Porque essa reconstituição, dada a escassez de indícios com que habitualmente os investigadores se deparam, é tarefa complexa, a Polícia Judiciária tem feito um importante investimento na formação permanente dos seus funcionários de investigação criminal e de polícia técnica, o que tem constituído um factor decisivo na determinação da origem e autoria de muitos incêndios florestais. Porquanto todo este investimento pressupõe uma brevidade na resposta às solicitações, a Polícia Judiciária dispõe de um serviço de prevenção, isto é, um conjunto de meios humanos em regime de disponibilidade permanente para acorrer a situações que exigem um tratamento urgente e em que a rápida recolha e pesquisa de indícios é essencial para o desenvolvimento da investigação.

Numa perspectiva mais analítica, observem-se os dados vertidos nos quadros seguintes, deles se podendo retirar o aumento do número de inquéritos relativos a incêndios investigados a nível nacional pela PJ de 2002 a 2005 (sendo que, no que concerne ao presente ano, se encontram contabilizados apenas os inquéritos iniciados até 31/08/2005):

O quadro seguinte demonstra o grande aumento do número de suspeitos da autoria de crime de incêndio florestal detidos pela Polícia Judiciária:

Face a estes elementos estatísticos, é legítimo concluir que o aumento do número de inquéritos até 2004 foi acompanhado por um significativo número de detenções, com especial destaque para o número de detidos já alcançado em 2005, tendo os anos de 2003 e 2005 sido caracterizados por condições climatéricas marcadas por altas temperaturas, baixa humidade e fraca precipitação.

O esforço desenvolvido pela Polícia Judiciária no campo da investigação dos crimes de incêndio, com a adequação estrutural a uma realidade específica, no intuito de aumentar os níveis de eficácia e assim reforçar o vector essencial da confiança pública na Instituição, apostando na indispensável pró-actividade, é pois a estratégia que resulta da visualização que temos do fenómeno e da inerente triagem, formação especializada e acção em tempo útil que preconizamos, no exercício da repressão legítima e no auxílio da Administração da Justiça.


Ana Maia e Paulo Marques >Inspectores da Polícia Judiciária >Secção de Investigação dos Crimes contra o Património e Vida em Sociedade da Directoria de Coimbra

terça-feira, 3 de julho de 2007

Prevenir de bicicleta


A Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta desenvolve desde 1996, de Junho até meados de Setembro, uma campanha de Prevenção de Fogos Florestais sob o lema "SEM FOGO FLORESTA VIVA", com o apoio da CNEFF (Comissão Nacional Especializada em Fogos Florestais), com excepção do ano 2001. O principal objectivo desta campanha é sensibilizar as populações para a importância da Prevenção de Fogos Florestais. Leia os princípios e os conselhos da FPCUB no site oficial.

Norte interior e Sul em alerta


Embora hoje chova em Gondomar, o interior Norte e o Sul do País encontram-se em níveis de risco elevado. No Algarve e no interior Centro, o nível de risco é mesmo muito elevado. Tal facto deriva da subida da temperatura e da queda dos níveis de humidade relativa naquelas Regiões. No litoral, a Norte do Tejo, a chuva fraca e a humidade elevada mantêm os níveis de risco baixos.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Área ardida é a menor desde há sete anos

Os primeiros seis meses deste ano registaram a menor área ardida (1.166 hectares) e menor número de fogos (19.921) desde 2000. Ao fazer um balanço da «Fase Bravo», que começou a 15 de Maio e terminou no sábado (30 de Junho), o secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões, mostrou-se satisfeito com os baixos valores registados de incêndios florestais mas muito preocupado com o aumento do risco de incêndio devido à subida das temperaturas. Nos 45 dias da «Fase Bravo», registaram-se 968 ocorrências de fogo nas quais arderam 228 hectares. Neste período, o Comandante Nacional de Operações de Socorro, Gil Martins, contou 19 saídas do Grupo de Intervenção Protecção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana (GNR), com uma taxa de sucesso de 99 por cento, ou seja, foram extintos 18 fogos nascentes.

Limitações à circulação em zonas florestais

O Blog VerãoVerdeOrg tem dado vários contributos públicos à causa da prevenção de incêndios florestais, como o que, com a devida autorização, reproduzimos a seguir, acerca da limitação da circulação de veículos automóveis. De facto, desde ontem que está em vigor a Portaria 755/2007 acerca desse assunto. Mas o artigo, que pode ler aqui ou no próprio site, avança com algumas interessantes sugestões, aos praticantes do TT.

Foi publicada a Portaria 755/2007 que limita a circulação de veículos motorizados em zonas florestais entre o dias 01 de Julho e 30 de Setembro.Esta portaria surge na sequência do artº 22 do Decreto Lei 124/2006, oportunamente mencionado e que previa restrições à circulação fora de estrada, em zonas florestais, durante a época mais crítica de incêndios florestais. Chamamos a atenção aos praticantes de todo o terreno para o disposto na legislação em vigor e, sobretudo, para a necessidade de contribuir para a perservação da floresta portuguesa colaborando com as entidades responsáveis pela prevenção e combate aos incêndios florestais.Tal como anteriormente, sugerimos a quem pretender dar um passeio de todo o terreno nesta época do ano, que contacte as corporações de bombeiros ou protecções civis municipais da área e lhes solicite um itinerário que seja simultaneamente interessante de percorrer e que contribua para prevenir os fogos florestais.Para tal sugerimos que levem uma carta militar da área a percorrer, onde assinalar o trajecto, e um sistema de comunicação que permita dar os alertas e que, caso seja possível, solicitam uma credencial que permita circular sem restrições pelo percurso combinado ou um telefone de contacto que facilite a confirmação da autorização junto da entidade que a concedeu. A floresta é de todos, pelo que deve haver uma partilha dos benefícios do seu usufruto e da responsabilidade da sua protecção, sendo direito e dever de todos aprender a conjugar estas duas vertentes. in VerãoVerde

Circulação de veículos motorizados em zonas florestais está limitada desde ontem

O blog VerãoVerdeOrg tem dado vários contributos públicos à causa da prevenção dos incêndios florestais. Pela sua importância e oportunidade, reproduzimos, com a devida autorização dos autores, este artigo, lá publicado, a propósito da Portaria 755/2007, que limita a circulação de veículos de motorizados em zonas florestais e dá alguns contributos e sugestões acerca da prática de todo-o-terreno. CLIQUE AQUI PARA LER O ARTIGO NO SITE ORIGINAL


Foi publicada a Portaria 755/2007 que limita a circulação de veículos motorizados em zonas florestais entre o dias 01 de Julho e 30 de Setembro.Esta portaria surge na sequência do artº 22 do Decreto Lei 124/2006, oportunamente mencionado e que previa restrições à circulação fora de estrada, em zonas florestais, durante a época mais crítica de incêndios florestais.Chamamos a atenção aos praticantes de todo o terreno para o disposto na legislação em vigor e, sobretudo, para a necessidade de contribuir para a perservação da floresta portuguesa colaborando com as entidades responsáveis pela prevenção e combate aos incêndios florestais.Tal como anteriormente, sugerimos a quem pretender dar um passeio de todo o terreno nesta época do ano, que contacte as corporações de bombeiros ou protecções civis municipais da área e lhes solicite um itinerário que seja simultaneamente interessante de percorrer e que contribua para prevenir os fogos florestais.Para tal sugerimos que levem uma carta militar da área a percorrer, onde assinalar o trajecto, e um sistema de comunicação que permita dar os alertas e que, caso seja possível, solicitam uma credencial que permita circular sem restrições pelo percurso combinado ou um telefone de contacto que facilite a confirmação da autorização junto da entidade que a concedeu.A floresta é de todos, pelo que deve haver uma partilha dos benefícios do seu usufruto e da responsabilidade da sua protecção, sendo direito e dever de todos aprender a conjugar estas duas vertentes.

domingo, 1 de julho de 2007

CortaFogo recebeu em Junho 1779 visitas

No mês que ontem acabou, o CortaFogo recebeu mais de 1.100 visitantes, a que corresponderam quase 1800 visitas. Criado em meados de Maio, já recebeu mais cerca de 3.000 visitas. A semana passada foi a que maior número de visitantes conheceu desde então, 310 num só dia, a que corresponderam 467 visitas. É entre as 15 e as 16 horas que os visitantes mais procuram o CortaFogo, e a quarta-feira é o dia da semana com maior número de visitas. Muitos usam o Google para chegar até nós, mas há também registo de visitas a partir de outros motores de busca, como o Sapo, MSN, Search.live e Blogger. "Férias, Gondomar, Dromader, Incêndios e Florestais são as palavras chave que mais visitantes trazem ao CortaFogo. O site "Florestas sem Fogo", o site da Junta de Freguesia de Rio Tinto, o blog VerãoVerdeOrg, são os sites que maior número de visitas geram, via link, ao CortaFogo, além, naturalmente, do site da Câmara Municipal de Gondomar e do site dos motores de busca. Nos últimos 100 visitantes, 32 chegaram ao CortaFogo pesquisando no Google.pt, oito no Google.com e cinco no Google.com.br (do Brasil).

Fase de maior risco começa hoje


Começou a fase "Charlie" de combate aos incêndios florestais. Trata-se da época de maior risco. Esta fase, começa com um dispositivo que envolve 52 aeronaves, 8.836 homens e 1.886 viaturas. Estão envolvidos cinco ministérios, cinco institutos públicos, as autarquias e a sociedade civil. Os objectivos principais são "diminuir o número de incêndios com áreas superiores a um hectare, eliminar incêndios superiores a 1.000 hectares e reduzir o tempo do ataque inicial para menos de 20 minutos", segundo o secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões. A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) tem a tutela do comando e articulação operacional de todos os elementos no terreno, coordenando os meios e a sua chefia, a nível nacional e local, através do Comando Nacional e dos Comandos Distritais de Operações de Socorro. Das entidades envolvidas no combate aos fogos, articuladas pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, as mais importantes são os Bombeiros, a Guarda Nacional Republicana, a Polícia de Segurança Pública, a Polícia Judiciária, as Forças Armadas, a Direcção-Geral dos Recursos Florestais, o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, as Autarquias, e os Escuteiros, além de outras organizações da sociedade civil. Os Bombeiros são quem disponibiliza o maior número de meios humanos para o combate aos incêndios: 5.056 homens a nível nacional, apoiados por 1.173 viaturas de protecção e socorro, segundo a ANPC. A Associação de Empresas do Sector Papeleiro e Celulose, cujos sócios exploram mais de 232.000 hectares, vai empregar 249 sapadores apoiados por três helicópteros e 56 viaturas de combate. Um grupo de 22 empresas associou-se e formou o Movimento ECO, em parceria com os Ministérios da Administração Interna e da Agricultura, visando a sensibilização da população para a protecção da floresta e o apoio às entidades que combatem os incêndios florestais. O Governo decidiu também disponibilizar às Juntas de Freguesia equipamentos de primeira intervenção, compostos por um tanque de água ligado a uma moto-bomba e mangueiras. Os agentes de combate aos incêndios serão apoiados por 52 aeronaves, sendo quatro aviões pesados (dois Canadair CL-415C e dois Beriev BE-200ES), 34 helicópteros (20 dos quais ligeiros, oito médios e seis pesados) e oito aviões aero-tanque ligeiros e seis médios, conforme a Directiva Operacional Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios, da responsabilidade do Ministério da Administração Interna. Desde Janeiro deste ano, a Direcção-Geral dos Recursos Florestais registou 3.108 ocorrências de fogo, que deram origem a 1.266 hectares de área queimada, sendo o valor mais baixo, em termos comparativos, registado desde 1990, segundo dados da Direcção-Geral de Recursos Florestais. A área florestal nacional é de 5,4 milhões de hectares, sendo a superfície ocupada por floresta de 3,4 milhões e o restante ocupado por matos e vegetação espontânea, segundo a DGRF. A fase "Charlie" de combate aos incêndios florestais termina a 30 de Setembro.