domingo, 30 de setembro de 2007

Chuva reduz risco em final de época

Com a época de incêndios a chegar ao fim, chegoua chuva e com ela reduziu-se muito o risco de incêndios. Em ano de resultados históricos, há que fazer as contas, perceber o que mudou e em que medida as mudanças de actitude e procedimentos contribuiram, além das condições climatéricas, para reduzir o número de incêndios e, sobretudo, a área ardida.

sábado, 29 de setembro de 2007

Área ardida de floresta e mato é a mais baixa dos últimos 27 anos

REPRODUZ-SE, A SEGUIR, ARTIGO HOJE PUBLICADO NO JORNAL PÚBLICO

29.09.2007, Mariana Oliveira

Sucesso atribuído à meteorologia,à primeira intervenção e à vigilância. Sem triunfalismos, porque o combustível se acumula na floresta
É o número de hectares ardidos até ontem, segundo a Direcção-Geral dos Recursos Florestais. Do total, 7585 hectares arderam em zonas de povoamentos florestais e 8451 em áreas de matos a A dois dias e meio do fim do período mais crítico dos incêndios florestais, que termina amanhã, contabilizavam-se 16.036 hectares de floresta e matos ardidos segundo dados da Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF) disponibilizados ao PÚBLICO. Apesar de o ano ainda não ter terminado, quase todos arriscam que 2007 deverá registar a menor área ardida dos últimos 27 anos, isto é, desde 1980. A grande fatia do sucesso é atribuída à meteorologia, mas a rapidez da primeira intervenção e vigilância da GNR também colhem louros. Sem triunfalismos, alguns alertam para o combustível que se acumula na floresta e aumentará o risco potencial de incêndios no futuro.Para encontrar uma área ardida aproximada à deste ano é preciso recuar até 1988, em que arderam 22.435 mil hectares de floresta e matos. A 15 de Setembro a DGRF, dava igualmente conta de uma redução significativa do número de ocorrências: 9127, contra 23.360 na média 2002-2006. Áreas protegidas poupadasAs áreas protegidas também foram poupadas este ano, tendo até ao passado dia 24 o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade contabilizado apenas 1,7 hectares ardidos, contra mais de 11 mil hectares queimados até meados de Setembro do ano passado. Não há combatentes mortos nos incêndios deste ano e a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), que está a fazer o levantamento dos prejuízos, diz que os indicadores de que dispõe apontam para uma diminuição do número de feridos e dos danos em equipamentos e veículos. "O Verão já passou e dificilmente a área ardida aumentará muito mais até ao final do ano. Provavelmente teremos o valor mais baixo desde 1980", avalia Joaquim Sande Silva, da Liga para a Protecção da Natureza e professor na Escola Superior Agrária de Coimbra. A convicção é partilhada por muitos. Na análise dos porquês, a preponderância das condições climatéricas é consensual. "O número de dias em que o índice de risco de incêndio se apresentou muito elevado ou extremo é, até este momento, à volta de um terço da média de 2000-2006", exemplifica Paulo Fernandes, investigador do departamento florestal da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. "A chuva ajudou e, mesmo quando as condições meteorológicas estiveram adversas, não houve ventos de leste, o que permitiu que durante a noite houvesse um aumento da humidade relativa do ar, como aconteceu no Sardoal, o maior incêndio do ano", completa. E o presidente da LBP, Duarte Caldeira, lembra que a chuva permitiu níveis de concentração de humidade no solo, que dificultaram a propagação dos fogos. As melhorias na primeira intervenção também parecem consensuais. António Salgueiro, coordenador do Grupo de Análise e Uso do Fogo (GAUF), que se estreou este ano no dispositivo de incêndios, diz que houve mais eficácia no combate. "Sentimos mais rapidez no despacho dos meios, especialmente nos aéreos", salienta. Américo Mendes, presidente da Associação Florestal do Vale do Sousa, também realça melhorias no tempo de resposta da primeira intervenção. Os dois apontam ainda para o trabalho de fiscalização e vigilância da GNR que acreditam terá ajudado a reduzir o número de ignições na floresta. A este factor Duarte Caldeira junta as campanhas de sensibilização que acredita estão a ajudar a mudar comportamentos. Sande Silva aplaude a criação dos GAUF, que acredita que trouxeram uma nova abordagem ao combate. Américo Mendes puxa a brasa à sua sardinha, lembrando o trabalho de silvicultura preventiva feito, em parte, pelas brigadas de sapadores dos produtores florestais e sustentando que a política de defesa da floresta contra incêndios tem que ter em conta que 93,4 por cento da floresta é privada. Por isso, reivindica mais recursos financeiros para as associações de produtores, com base no seu desempenho. Sande Silva diz que a aposta na prevenção ainda é incipiente e salienta a importância do cadastro florestal. Opiniões à parte, há um alerta que ecoa. "Em 2006 não ardeu muito, este ano ardeu pouco, o que queimou em 2003 começa a estar pronto para arder outra vez. Começamos a ter um potencial de incêndio muito grande", alertou Salgueiro.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Condições propícias a incêndios

Pelo menos até domingo, as condições climatéricas vão continuar propícias à ocorrência de incêndios, em Gondomar. Nos últimos dias, vários fogachos aconteceram em Gondomar, controlados, no entanto, com relativa facilidade e pronta actuação dos bombeiros e da protecção civil. Este sábado vai ainda ser de risco, mas domingo, com a chegada da chuva, as condições vão alterar-se. Estas condições são válidas para quase todo o país. Segundo a Autoridade Nacional de Protecção civil, nesta sexta-feira à noite estão activos e não circunscritos, dois incênios, ambos no Distrito de Vila Real. Um deles lavra no Gerês, perto de Pitões das Júnias, e o outro em Pedrario. Mais de 60 homens e 14 viaturas combatem as chamas.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Nível muito elevado

VERMELHO VERMELHO VERMELHO
O final de Setembro continua quente. Esta sexta-feira o nível de risco volta a ser muito elevado.

Não esqueça as regras:

- Não fazer qualquer tipo de fogo;
- Não utilizar equipamentos mecânicos em trabalhos agríolas, nomeadamente roçdoras de lâmina, susceptíveis de produzir faiscas ou faúlhas;
- Não deitar fósforos ou pontas de cigarros para a floresta;
- Não abandonar na floresta nenhum lixo,incluindo garrafas de vidro;
- Não realizar fogueiras para recreio, lazer ou confecção de alimentos;
- Não queimar matos cortados ou sobrantes de exploração;
- Não utilizar balões de mecha acesa, foguetes ou fogo de artifício.
- ALERTAR A PROTECÇÃO CIVIL, ATRAVÉS DO 112 (número nacional) OU DO 800 200 135 (em Gondomar) CASO DETECTE FOGO OU FUMO NA FLORESTA.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Final de época com risco

A época de incêndios está oficialmente a chegar ao fim. Mas, curiosamente, tem sido neste final de Setembro que os valores de nível de risco de incêndio em Gondomar têm estado mais elevados, pelo menos de uma forma mais sistemática, com algum vento e temperaturas relativamente elevadas de forma consistente. Mantenha-se, por isso alerta e não deixe de consultar o CortaFogo.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Incendiários provocaram sete dos maiores fogos

Dos 16 incêndios com mais de cem hectares registados este ano cuja causa já foi apurada pelas autoridades sete foram provocados por incendiários. Os números constam do último relatório da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, que mostra que o ano de 2007 está a ser particularmente favorável no que diz respeito ao combate aos incêndios florestais. De acordo com os dados, entre 1 de Janeiro e 15 de Setembro foram registadas 9127 ocorrências, que consumiram uma área total de 15 858 hectares (ha). Estes valores correspondem a 39% das ocorrências e 7,6% da área ardida em relação à média dos últimos cinco anos.Em relação a 2006, nota-se uma redução do número de ocorrências para cerca de metade (de 15 515 para 7759). A redução da área ardida é ainda mais notória – em 2006 arderam 74,6 mil ha contra os 15,8 mil ha em 2007.

OS CINCO MAIORES INCÊNDIOS DE 2007
1- Sardoal (Santarém, 20 de Agosto) / 1864 ha de área ardida / Em investigação
2- Nisa (Portalegre, 29 de Julho) / 1265 ha de área ardida / Intencional
3- Beja (Beja, 20 de Agosto) / 928 ha de área ardida / Em investigação
4- Figueira de Castelo Rodrigo (Guarda, 21 de Agosto) / 711 ha de área ardida / Indeterminada
5- Pombal (Leiria, 6 de Setembro) / 706 ha de área ardida / Intencional

Fonte: Correio da Manhã

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Nível de risco volta a baixar para amarelo em Gondomar


Mas será verde em quase todo o País, amanhã.

Nível de risco volta a subir

O nível de risco de incêndio em Gondomar voltou hoje a subir para LARANJA, isto é, elevado. Tome, por isso, todas as precauções, pois apesar de Setembro já se aproximar do final, a verdade é que os níveis de risco são agora maiores do que foram no início do Verão.

Por isso, não esqueça as regras básicas:

- Não fazer qualquer tipo de fogo;
- Não utilizar equipamentos mecânicos em trabalhos agríolas, nomeadamente roçdoras de lâmina, susceptíveis de produzir faiscas ou faúlhas;
- Não deitar fósforos ou pontas de cigarros para a floresta;
- Não abandonar na floresta nenhum lixo,incluindo garrafas de vidro;
- Não realizar fogueiras para recreio, lazer ou confecção de alimentos;
- Não queimar matos cortados ou sobrantes de exploração;
- Não utilizar balões de mecha acesa, foguetes ou fogo de artifício.
- ALERTAR A PROTECÇÃO CIVIL, ATRAVÉS DO 112 (número nacional) OU DO 800 200 135 (em Gondomar) CASO DETECTE FOGO OU FUMO NA FLORESTA.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Nova sondagem

Gondomar viu nesta época de incêndios arder apenas 7% da área que foi queimada no mesmo período de 2007 (ver texto e notícia do JN). Dê-nos a sua opinião sobre estes resultados na sondagem da coluna ao lado.

Acidente com carro dos bombeiros

Um acidente ocorrido esta tarde em Castromil, Paredes, fez cinco feridos, sem gravidade, todos bombeiros que se faziam transportar num carro de combate a incêndios. Os feridos foram assistidos no Hospital de Penafiel, não apresentando gravidade e apenas um terá permanecido internado, devido a uma fractura.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Área ardida em Gondomar caiu drásticamente de 2006 para 2007


Desde o início da época de incêndios (1 de Junho) e até ao dia 9 de Setembro, a área ardida em Gondomar situou-se nos 7%, quando comparada com o mesmo período de 2006. A redução de ocorrências verifica-se tanto em incêndios com origem no Concelho como os que atingem Gondomar, vindos de outros municípios. Tendo por fonte a Direcção Geral dos Recursos Florestais e o Gabinete Técnico Florestal, o período estudado revela este ano a ocorrência de 162 ignições no Concelho de Gondomar, contra 359 em 2006. Estas ignições queimaram em 2006 mais de 114 hectares de floresta, contra pouco mais de 62 este ano. Estes números são ainda mais díspares quando lhes adicionamos a área ardida tendo em conta incêndios provenientes do exterior. Em 2006, dois incêndios com origem em Paredes e Valongo queimaram, em Gondomar, mais de 800 hectares, fazendo subir os número do ano passado para 958,46 hectares. Ou seja, contra os pouco mais de 67 hectares deste ano, atingem-se apenas 7% dos valores registados em igual período. O incêndio com maior dimensão registado este ano em Gondomar teve lugar em Medas/Pombal, no dia 7 de Setembro, tendo queimado 12,5 hectares de mato. O segundo maior, ocorreu no dia 13 de Setembro, em Foz do Sousa/Jancido, tendo ardido 6 hectares. O terceiro, teve lugar no dia 4 de Setembro, e arderam 5 hectares em Medas/Portelinha. Gondomar possui uma área de 130,7 km2, mais de metade florestada (ver mapa) e com uma morfologia quase sempre muito acidentada e de difícil acesso. A Câmara Municipal de Gondomar lançou este ano uma campanha contra os incêndios florestais, que incluiu a sensibilização das populações e dos proprietários, localmente e através de publicidade e editais, a notificação de muitos outros, a limpeza de matas, a abertura de caminhos e a criação de pontos de água e de torres de vigia. Os caminhos e corta-fogo foram visitados por equipas pluridisciplinares, incluindo forças de segurança, técnicos florestais e bombeiros e o resultado foi uma intervenção rápida em todas as ignições que tiveram lugar no Concelho, evitando o alastramento das chamas. As condições climatéricas contribuíram também decisivamente para os resultados positivos, quando comparados com os de 2006. Outro instrumento inovador foi a criação do blog CortaFogo (www.cortafogo.blogspot.com), orientado para a sensibilização ambiental e para a prevenção dos fogos. Criado pelo Gabinete de Imprensa da Câmara Municipal de Gondomar, em colaboração com o Gabinete de Protecção Civil. Lançado a 15 de Maio de 2007, recebeu mais de 7.500 visitas (cerca de 5 mil visitantes), que puderam ficar a saber diariamente o nível de risco de incêndio para o Concelho, a temperatura, a velocidade do vento, consultar cartografias dos terrenos a limpar, dos caminhos e “corta-fogos” abertos, e puderam ler mais 160 notícias e artigos. O site possui ainda links para sites com interesse, links para a imprensa diária e a forma como esta ia acompanhando o fenómeno dos incêndios, área de sondagens, de opinião dos leitores, vídeos, fotos e outro tipo de informação. Seguindo o exemplo de Gondomar, existem hoje vários blogs com orientação semelhante na blogosfera.

domingo, 16 de setembro de 2007

CortaFogo volta a ser notícia


O Jornal de Notícias faz hoje o balanço da época de incêndios até agora em Gondomar. Com resultados muito positivos, a Câmara Municipal de Gondomar empenhou-se em diminuir o número de ocorrências e o JN de hoje faz disso eco. Entre as razões do sucesso, contam-se as acções de sensibilização, incluindo o CortaFogo. Leia a Notícia.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Nível de risco cai

À medida que as temperaturas vão baixando, diminui o risco de incêndio. Amanhã termina um longo período de risco moderado, elevado ou muito elevado em Gondomar, regressando-se ao VERDE, segundo o INM.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Jovens em contacto com a natureza em Melres


A sensibilização ambiental e o contacto com a natureza são fundamentais para garantir um futuro melhor e uma efectiva preservação da floresta. No âmbito da Área Metropolitana do Porto foram este ano realizadas mais umas "Férias Náuticas e Ambientais", que envolveram seis Municípios, entre os quais, Gondomar. Com jovens entre os 10 e os 12 anos, estas férias proporcionaram momentos únicos de lazer, mas também de contacto directo com a natureza em vários locais. Em Gondomar, a AMP, a Associação Intercéltica (que também colaborou) e a Câmara Municipal de Gondomar escolheram o paradizíaco cenário de Melres para as suas acções. Canoagem, passeios de barco dragão, jogos populares, escalada fizeram parte das actividades dos jovens, numa zona densamente florestada e alvo, no passado, de grandes incêndios florestais. Um dia em cheio para os pequenos no que diz respeito ao prazer que a natureza nos pode dar, mas também quanto à sensibilização e quanto à garantia de um futuro sustentável e com maior respeito pelo meio ambiente.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Incêndios também do outro lado do Atlântico


O Paraguai declarou estado de emergência em três províncias do nordeste do país na terça-feira, devido a incêndios que destruíram milhares de hectares de florestas, plantações e pastos.
Os incêndios que se espalharam nos últimos dias, destruíram também dezenas de casas em áreas rurais. O estado de emergência regional foi declarado nas províncias de San Pedro, Concepción e Amambay, o que dá às autoridades mais recursos para combater os incêndios e ajudar as vítimas. Os incêndios foram iniciados por camponeses que limpavam áreas de floresta e renovavam as pastagens-uma prática comum no Paraguai, mas o clima seco fez com que o fogo se espalhasse sobre uma área estimada de 100 mil hectares, afirmaram autoridades.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Desce número de fogos, não o de incendiários

O Jornal de Notícias de hoje tem um extenso artigo acerca do combate aos incêndios florestais e sobre as suas causas. Vale a pena ler.

Risco elevado

O Risco de Incêndio em Gondomar volta hoje a ser classificado como elevado pelo INM.

domingo, 9 de setembro de 2007

Risco é agora moderado

Ao cabo de alguns dias de risco elevado e muito elevado em Gondomar, o nível passa dia 10 a Amarelo, ou seja, moderado. Consulte o Mapa do INM.

O exército deveria ajudar mais?

A questão tem sido levantada nos últimos anos. O Exército deveria ajudar mais no combate aos incêndios? Embora a tentação seja dizermos de imediato que sim, há, no passado, a história de algumas tragédias provocadas pela falta de preparação dos soldados para este tipo de missão. Dê a sua opinião na sondagem que hoje lhe lançados, depois de encarrada a questão acerca da preparação da Europa. Mais de 60% dos que responderam consideram que a Europa não está praparada. Vote na coluna do lado direito e veja os resultados de sondagens anteriores ao fundo da página.

sábado, 8 de setembro de 2007

Nível de risco ELEVADO em Gondomar

O nível de risco passou hoje a LARANJA em Gondomar, devido à ligeira descida da temperatura.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

NÍVEL MANTÉM-SE VERMELHO EM GONDOMAR

RISCO MUITO ELEVADO
O Risco de Incêndio Florestal mantém-se hoje muito elevado em Gondomar. No fim-de-semana as temperaturas deverão baixar um pouco, melhorando a situação, mas os alertas ainda se mantêm esta sexta-feira. Entretanto, 117 bombeiros combatem um incêndio com duas frentes activas que lavra em Paradela, concelho de Terras de Bouro, distrito da Guarda. O incêndio, que consome uma zona de mato e pinhal, deflagrou às 2,30 horas e está a ser difícil de controlar, devido aos ventos fortes que se fazem sentir no local. Um incêndio em Vilar de Arca, Cinfães, voltou a reacender-se a reacender-se. O fogo, que consome mato, deflagrou quinta-feira, cerca das 11,30 horas, e foi circunscrito cerca meia-noite, mas reacendeu-se, mobilizando agora 118 bombeiros apoiados por 31 viaturas. No combate participam dois grupos de reforço de incêndios florestais do Porto e Lisboa.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Mais um dia de risco muito elevado em Gondomar

NÍVEL DE RISCO VERMELHO

Nesta sexta-feira, o nível de risco em Gondomar vai continuar muito elevado, ou seja, vermelho, segundo a classificação do Instituto Nacional de Metereologia. A Autoridade Nacional de Protecção Civil mantém, até às 21 horas deste dia 7, o alerta amarelo em todo o País, também devido ao risco de incêndio florestal. Em muitos concelhos, o risco é mesmo máximo, nomeadamente no Concelho de Castelo de Paiva, fronteiro ao de Gondomar. Entretanto, três incêndios continuavam esta noite por circunscrever no Centro e Norte do País, mobilizando mais de 320 bombeiros. O mais recente, deflagrou às 19:19 numa zona de mato em Moita de Cumes, Gouveia (Distrito da Guarda). No combate a este fogo, ainda não circunscrito, estão 42 homens, apoiados por 11 veículos, de acordo com informação da Protecção Civil. Também por circunscrever está o incêndio de Pousadas Vedras, Pombal, que lavra desde as 14:57.
Este é o fogo que mais meios está a mobilizar - 171 homens e 30 veículos, além do segundo Comando Distrital de Operações de Socorro, o Governador Civil e uma equipa de Avaliação de Incêndios Florestais, entre outras unidades especiais. O terceiro incêndio sem controlo está a consumir, desde as 11:38, uma área de mato em Vilar de Arca, concelho de Cinfães. O combate envolvia, perto das 20:50, 115 homens, 30 veículos, além de várias unidades especiais. Em Gondomar, têm surgido alguns fogachos e pequenos incêndios, que têm sido dominados pelos Bombeiros, sem que atinjam dimensões consideradas elevadas, mas a situação é de alerta, face às condições climatéricas extremas. Nunca é demais, por isso, recordar alguns concelhos:

- Não fazer qualquer tipo de fogo;

- Não utilizar equipamentos mecânicos em trabalhos agríolas, nomeadamente roçdoras de lâmina, susceptíveis de produzir faiscas ou faúlhas;

- Não deitar fforos ou pontas de cigarros para a floresta;

- Não abandonar na floresta nenhum lixo,incluindo garrafas de vidro;

- Não realizar fogueiras para recreio, lazer ou confecção de alimentos;

- Não queimar matos cortados ou sobrantes de exploração;

- Não utilizar balões de mecha acesa, foguetes ou fogo de artifício.

ALERTAR A PROTECÇÃO CIVIL, ATRAVÉS DO 112 (número nacional) OU DO 800 200 135 (em Gondomar) CASO DETECTE FOGO OU FUMO NA FLORESTA.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Mais dois incêndios no Norte

Dois incêndios lavravam hoje à noite no Norte do País, um dos quais deflagrou às 21:46 no Parque Nacional da Peneda-Gerês, numa zona de difícil acesso, informou a Autoridade Nacional de Protecção Civil. Este incêndio está a consumir uma zona de mato e carvalhos, em "local de difícil acesso", de acordo com a mesma fonte. No combate estão 16 bombeiros, apoiados por três veículos e outros meios. A zona afectada situa-se no concelho de Montalegre, distrito de Vila Real. Ainda segundo informação da Protecção Civil, perto das 22:25 deflagrou um outro incêncio numa zona de mato em São Roque, concelho de Vieira do Minho (Braga). No terreno estão 49 bombeiros e 13 veículos. Trata-se de um "incêndio em eucaliptal com três frentes activas", segundo a mesma fonte.

Notícia LUSA

Alerta até ao final de sexta-feira

A Autoridade Nacional de Protecção Civil mantem-se em alerta até ao final do dia 7 de Setembro. Face à subida das temperaturas máximas e mínimas e a descida dos valores de humidade e registo de ventos provenientes de Leste, a ANPC irá manter o nível de alerta Amarelo até às 21.00 horas da próxima sexta-feira,dia 7 de Setembro,aconselhando o seguinte:

- Não fazer qualquer tipo de fogo;
- Não utilizar equipamentos mecânicos em trabalhos agríolas, nomeadamente roçdoras de lâmina, susceptíveis de produzir faiscas ou faúlhas;
- Não deitar fforos ou pontas de cigarros para a floresta;
- Não abandonar na floresta nenhum lixo,incluindo garrafas de vidro;
- Não realizar fogueiras para recreio, lazer ou confecção de alimentos;
- Não queimar matos cortados ou sobrantes de exploração;
- Não utilizar balões de mecha acesa, foguetes ou fogo de artifício.


Tendo em conta esta situação, os grupos populacionais mais vulneráveis (idosos, crianças, sem abrigo, doentes do foro cardio respiratório), deverão:

- Beber água com regularidade. Evitar bebidas alcoólicas ou gaseificadas;
- Evitar sair à rua nas horas de maior calor;
- Evitar fazer actividades que exijam muito esforço físico.


Se tiver que viajar de carro, escolha horas de menor calor. Não permita que pessoas e/ou animais fiquem dentro da viatura ao sol.

Leia o comunicado oficial da ANPC

Incêndio lavra em Leiria

Mais de 300 bombeiros combatiam hoje, ao princípio da noite, fogos em Leiria, Boticas e Fundão. Apoiados por meios aéreos, os soldados da paz tiveram hoje um dia complicado na zona Centro do País, mas sem perderem, regra geral, o controlo das situações. O pior caso continuava, já esta noite, a ser o de Leiria. Este incêndio, que deflagrou às 15:07, em Lagares, na freguesia de Colmeias, Leiria, ainda não está circunscrito e lavra com alguma intensidade numa zona de eucaliptos, segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS). O fogo, que já chegou a ter três frentes activas, tem agora apenas uma activa e outra dominada. No local, nas acções de combate às chamas, estão 170 bombeiros, apoiados por 46 veículos de corporações do distrito. Amanhã, o dia é de risco extremo no Centro e Norte do País em muitos Concelhos, sendo muito elevado em Gondomar.

Ainda a notícia sobre o terreno em Rio Tinto

Depois do Jornal de Notícias ter publicado terça-feira uma notícia acerca de um terreno em Rio Tinto que, supostamente, apresentaria risco de incêncio, nas proximidades de um infantário, têm-se multiplicado os desmentidos ou correcções. Primeiro, a Junta de Freguesia de Rio Tinto, que, segundo a edição de hoje do mesmo Jornal, corrige informações ontem avançadas, nomeadamente, acerca do Departamento que foi informado da situação. Tal esclarecimento da Junta de Freguesia, coincide precisamente com a informação prestada pela Câmara. A própria Câmara vê também hoje publicada informação já anteriormente prestada ao JN, mas não divulgada na notícia original, acerca da data de entrada da queixa nos nossos serviços e quanto à ausência de motivo para qualquer alarme. Mas, como se não bastasse, o próprio infantário comunicou hoje à Câmara o seu desagrado pela publicação da notícia, afirmando que não denunciou qualquer situação ao JN, bem pelo contrário, terá afirmado que a situação não representa qualquer perigo, o que não se pode ler em qualquer das notícias. Estranho, em toda esta história, é o público leitor ficar sem saber, afinal, quem se queixa e porquê... e concretamente, de que se queixa. Afinal, as três fontes sitadas não se revêem no alarmismo levantado. O Concelho de Gondomar continua, entretanto, sobre ameaça das chamas, face às condições climatéricas extremas, potenciadoras de incêndios florestais. Os nossos serviços de Protecção Civil estão atentos e alertas e todas as situações potencialmente perigosas merecem tratamento imediato. Nem toda a prevenção poderá evitar alguns sinistros, mas ajudará, pelo menos, a reduzir os risco e as consequências de eventuais encêndios. A verdade, é que tudo o que Gondomar e o País não necessitam é de falsos alarmismos.

Nível muito elevado continua

O risco de incêndio florestal continua muito elevado em Gondomar. Segundo a previsão do Instituto de Metereologia, a situação manter-se-á, pelo menos, amanhã. Além do nível Vermelho que é apresentado em Gondomar, quanto a risco de incêndio em Gondomar, a Protecção Civil mantém, até sexta-feira, o "alerta amarelo", ou seja, um nível elevado de prevenção, para todo o País.

NÍVEL DE RISCO MUITO ELEVADO

VERMELHO VERMELHO VERMELHO




O risco de incêndio em Gondomar é hoje MUITO ELEVADO, situando-se ao nível mais elevado desde o início da época de incêndios. Temperaturas elevadas, que se repetem há vários dias, humidade relativa baixa e ventos fortes potenciam o risco.

Incêndio em Medas

Um incêndio teve lugar ontem nas Freguesias de Medas e Melres, no Concelho de Gondomar. O sinistro apenas não atingiu grandes proporções dada a eficaz intervenção dos bombeiros (65 homens e um elicóptero), que extinguiram as chamas.

JN esclarece notícia

O Jornal de Notícias faz hoje a correcção da notícia ontem publicada acerca de um terreno supostamente perigoso em Gondomar. Siga o link.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Muito menos chamas este ano

As chamas queimaram em Portugal, desde o início do ano e até ao final de Agosto 12.275 hectares de floresta e mato, o que representa um total inferior à média dos últimos cinco anos. Segundo a Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF), registaram-se 7.081 ocorrências de fogo (986 incêndios florestais e 6.095 fogachos). Do total de área ardida, 6.028 hectares dizem respeito a floresta e 6.247 hectares a mato. Os maiores valores de área ardida verificam-se nos distritos de Santarém (2.328 hectares) e Beja (2.301 hectares). O maior número de incêndios florestais ocorreu em Vila Real e Braga (116 e 109, respectivamente). Porto e Lisboa são os dois Distritos que mais fogachos apresentaram, o primeiro com 1.141 registos e o segundo com 733. Quando comparados os registos deste ano com os valores médios apurados nos últimos cinco anos, verifica-se que houve menos 11.280 ocorrências de fogo e arderam menos 156.660 hectares. Este ano ocorreram 16 grandes incêndios (com área ardida igual ou superior a cem hectares), cuja área ardida (8.229 hectares) corresponde, aproximadamente, a 67 por cento do total. O maior incêndio, até 31 de Agosto, ocorreu em Sardoal, distrito de Santarém, com uma área de 1.864 hectares consumidos. Não houve, até agora, qualquer incêndio florestal de relevo em Gondomar.

Esclarecimento

O Jornal de Notícias faz hoje referência à alegada falta de limpeza de um terreno em Rio Tinto, perto de um infantário. Contudo, alguns pormenores da notícia não são exactos. Em primeiro lugar, nunca o Departamento de Ambiente foi contactado acerca deste assunto. Foi, isso sim, enviada uma denúncia acerca do mesmo, à Protecção Civil, apenas a 23 de Agosto de 2007 (deste ano e não do ano passado, conforme se lê na notícia). Apenas quatro dias depois, o processo tinha já sido depachado para os técnicos camarários averiguarem a situação. Estes dados foram comunicados ontem mesmo ao JN, nunca tendo sido dito que a Câmara "desconhecia o caso", tendo a jornalista sido informada que eventual limpeza do terreno feita em 2006 não foi da responsabilidade da Câmara. O terreno foi já visitado por uma equipa camarária e até por um Vereador, concluindo-se que não existe risco eminente ou situação grave de insalubridade que justifique qualquer alarme. A avaliação técnica que está a ser feita apurará se, nos termos da Lei, será ou não necessário notificar o proprietário para que proceda à limpeza do terreno, o que tem ocorrido noutros locais, normalmente, com eficácia. Recordamos que a Lei estabelece que a competência da notificação dos proprietários é da responsabilidade das Câmaras Municipais e não de qualquer outra entidade ou Autarquia. A Câmara Municipal de Gondomar tem procedido de acordo com a Lei e tem contado, regra geral, com a colaboração dos proprietários. Entretanto, aproveitamos para recordar que, do ponto de vista climatérico, este tem sido um ano anormal, com temperatruas mais baixas e pluviosidade acima da média. Esta situação tem ajudado a prevenir os incêndios florestais, mas tem também provocado um crescimento anormal da vegetação rasteira, como parece ser este o caso, com ervas altas e alguns arbustos. Torna-se, por isso, necessário que os proprietários tenham atenção a esta situação, até porque, alguns terrenos limpos antes do início da época de incêndios, começam a apresentar já alguma vegetação rasteira acima do normal para este época do ano. Desse risco demos, aliás, conta neste blog em meados de Julho (LER ARTIGO NO CORTA FOGO), uma vez que, já nessa altura, os níveis de pluviosidade apresentavam valores superiores ao normal.

Temperaturas acima dos 30 graus

A temperatura subiu hoje aos 34 graus em Gondomar, elevando para Laranja (Elevado) o nível de risco de incêndio florestal para amanhã. Tome medidas e precauções. Avise a Protecção Civil de Gondomar de qualquer situação que considere perigosa. O tempo quente vai continuar.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Bombeiro morreu esta madrugada no rescaldo de incêndio em Guimarães

Um bombeiro morreu esta noite, durante o rescaldo de um incêndio em S. Martinho do Conde, Guimarães. O fogo, que deflagrou às duas horas, já estava extinto, cerca das sete da manhã, quando os bombeiros procediam às operações de rescaldo e o sub-chefe dos Bombeiros Voluntários de Guimarães caiu de um telhado. O homem, de 60 anos, tinha mais de 30 anos de experiência que era considerado uma referência para toda a corporação. O incêndio teve lugar numa fábrica e armazém de algodão. Participaram no combate às chamas, corporações de bombeiros de Vizela, Guimarães, Taipas e Famalicão. Além de impedir que o fogo alastrasse às outras zonas da empresa, os bombeiros conseguiram impedir que se propagasse para as cerca de dez fábricas vizinhas. Foi dado como extinto cerca das 5,30 horas.

domingo, 2 de setembro de 2007

Céu limpo e temperaturas elevadas toda a semana

A semana que agora começa será de calor, com as previsões a apontarem para temperaturas a rondar os 30 graus no Porto e o céu a manter-se limpo. Mantenha-se atento ao CortaFogo.

sábado, 1 de setembro de 2007

O pior do dia

Está já em fase de rescaldo o incêndio que desde as duas horas da tarde lavrava em Góis. As chamas foram combatidas por 125 bombeiros de 19 corporações. O incêndio, que terá tido origem criminosa, começou em quatro locais diferentes, numa área de pinhal e mato, entre Serpins (concelho da Lousã) e Góis. As povoações da zona não estiveram em perigo, disse fonte dos bombeiros.O fogo foi circunscrito pelas 16h15. Trinta e quatro veículos apoiado o trabalho dos Soldados da Paz.